A secretária adjunta de Estado da Saúde de Santa Catarina, Cristina Pires Paulucci, realizou nesta segunda-feira, 23, uma visita técnica ao Hospital e Maternidade Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. O objetivo principal foi acompanhar a transição da gestão da unidade, que passará do município para o governo estadual, conforme o Protocolo de Intenções assinado no início deste mês. Durante a visita, Paulucci reuniu-se com a prefeita Juliana Pavan, servidores estaduais e representantes locais, debatendo estratégias para assegurar a continuidade e a qualidade dos serviços prestados à população. A mudança faz parte de um esforço estadual para otimizar a rede hospitalar e fortalecer parcerias regionais na área da saúde pública.
De acordo com Cristina Paulucci, a transição está sendo conduzida com base nas diretrizes do governador Jorginho Mello, priorizando transparência e eficiência. Um diagnóstico abrangente está em andamento para mapear desafios estruturais e organizacionais, com foco na preservação da assistência e no aprimoramento de processos internos. A secretária destacou que ajustes na infraestrutura e nos fluxos de trabalho já estão sendo discutidos com o município e a equipe do hospital. Especialistas apontam que a integração entre diferentes esferas de governo pode ampliar a capacidade de atendimento, mas alertam para a importância de monitorar os impactos durante esse período de adaptação. A gestão compartilhada em saúde tem sido uma solução crescente em estados brasileiros, especialmente em regiões com alta demanda.
A transição do Hospital Ruth Cardoso para a gestão estadual reflete um movimento mais amplo de descentralização e integração de serviços essenciais em Santa Catarina. Especialistas esperam que a mudança traga melhorias significativas, mas reconhecem desafios, como o alinhamento entre equipes e a necessidade de investimentos em infraestrutura. Segundo o governo do estado, próximas etapas incluem a definição de metas de desempenho e a implantação de novas tecnologias para modernizar o atendimento hospitalar. A experiência de Santa Catarina pode servir como exemplo para outras regiões, destacando tanto os benefícios quanto as complexidades da gestão integrada. O impacto da medida será observado de perto nos próximos meses, com potencial para influenciar políticas de saúde em todo o Brasil.