O Goldman Sachs reiterou nesta semana sua recomendação neutra para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), que acumulam queda de 27% desde a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025. O banco americano ajustou o preço-alvo de R$ 25 para R$ 23, citando pressões na carteira de crédito rural, com as ações atualmente negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial (P/VPA).
Apesar do corte, o novo preço-alvo ainda indica potencial de alta de 8% no papel, somado a um dividend yield adicional de 6%. As ações estão sendo precificadas a 4,8 vezes o P/L projetado para 2025, patamar que representa desconto maior frente aos concorrentes privados em comparação com a média histórica.
O movimento acompanha revisões recentes de outros bancos de investimento, que têm sinalizado cautela com o Banco do Brasil diante dos desafios no segmento agrícola. A instituição enfrenta margens de crédito mais estreitas e aumento da inadimplência no setor, fatores que pesam sobre o desempenho das ações na B3.