O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, anunciou nesta terça-feira (24/6) o projeto do novo Anel Viário, durante reunião realizada no paço Municipal. A obra, que contará com 44 quilômetros de pista dupla, visa retirar o tráfego pesado da BR-153, uma rodovia frequentemente congestionada que corta a capital e diversos municípios da Região Metropolitana. Ao detalhar o projeto, Mabel destacou que o trajeto partirá de Goianápolis, passará por Senador Canedo, Goiânia e Aparecida, culminando em Hidrolândia. Autoridades das três esferas de governo reafirmaram o compromisso com a execução da obra, que já recebeu aprovação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e será financiada por recursos federais. A previsão é que a construção comece no primeiro trimestre de 2026.
A demanda por um desvio viário em Goiânia não é nova, remontando ao governo Fernando Henrique em 1995, quando se discutiu pela primeira vez um contorno Noroeste. Segundo Mabel, o modelo de Regime Diferenciado de Contratações (RDC) será utilizado para agilizar o processo de licitação, permitindo uma contratação integrada que inclui o projeto executivo e a execução da obra. A iniciativa busca aliviar o trânsito na BR-153, que atualmente sofre com congestionamentos quase constantes, impactando negativamente a economia local e a qualidade de vida dos moradores. Especialistas em infraestruturas rodoviárias apontam que a obra pode reduzir significativamente o tempo de deslocamento e o custo logístico na região.
O projeto do novo Anel Viário de Goiânia é um reflexo de uma tendência maior de desenvolvimento urbano que busca equilibrar crescimento econômico e sustentabilidade ambiental. Espera-se que a obra promova não apenas alívio imediato no tráfego, mas também fomente o desenvolvimento econômico ao longo de seu trajeto, atraindo investimentos e gerando empregos. No entanto, desafios como a garantia de financiamento contínuo e a minimização de impactos ambientais ainda pairam sobre o projeto. Conforme o projeto avança, a administração municipal planeja realizar consultas públicas para integrar a comunidade ao processo decisório, assegurando que a obra atenda às necessidades locais de forma eficaz. O sucesso deste empreendimento poderá servir de modelo para outras cidades brasileiras enfrentando desafios similares de infraestrutura rodoviária.