Os líderes do G7 emitiram um comunicado condenando a repressão transnacional, prática em que Estados ou seus representantes intimidam ou coagem indivíduos ou comunidades além de suas fronteiras. O documento, divulgado após a cúpula no Canadá, encerrada nesta terça-feira, destacou preocupação com o aumento de relatos desse tipo de ação, que afeta segurança nacional, soberania e direitos humanos.
O encontro ocorreu sem a presença do presidente dos EUA, Donald Trump, que deixou a reunião antecipadamente devido à crise no Oriente Médio. O grupo, sem citar países específicos, rejeitou ameaças, violência física e o uso indevido de cooperação internacional para reprimir alvos, além de se opor a deportações forçadas por meio de confiscos de passaportes ou negação de serviços consulares.
O G7 também criticou a repressão digital, como doxing e campanhas de difamação, além do uso de spyware e ferramentas cibernéticas para vigilância e assédio. Os líderes se comprometeram a promover uma compreensão global da ameaça e desenvolver medidas de cooperação para combatê-la, reforçando a proteção aos direitos humanos e à democracia.