O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a fusão entre duas grandes redes de pet shops, que juntas passarão a deter cerca de 11% do mercado brasileiro do setor. A operação, anunciada em agosto de 2024, resultará na absorção total de uma das marcas pela outra, consolidando uma nova empresa com participação acionária definida entre os envolvidos.
Apesar de reconhecer que a fusão pode levar a uma concentração relevante em determinadas localidades, o Cade considerou que o segmento permanece competitivo, com a presença de pequenos pet shops, supermercados e marketplaces. O órgão destacou que o setor é dinâmico, com entrada e saída frequente de empresas, o que reduz o risco de práticas anticompetitivas após a união.
A decisão foi tomada após análise de 491 mercados locais, onde a nova empresa poderá ultrapassar 50% de participação em alguns casos. O Cade ressaltou que o mercado pet está em expansão, com crescimento de faturamento acima da inflação, e que não há barreiras significativas para novos competidores, fatores que justificaram a aprovação sem condições adicionais.