Apenas 24 fundadores ou cofundadores permanecem como CEOs das empresas listadas na Fortune 500 em 2025, representando 4,8% do total. Apesar do número modesto, essas companhias geraram US$ 862,9 bilhões em receita no último ano, demonstrando que líderes fundadores podem manter suas empresas competitivas em grande escala. O setor de tecnologia se destaca, com nomes como os das Meta, Nvidia e Tesla ainda sob o comando de seus criadores, enquanto outros ramos, como transporte e bens de consumo, também têm exemplos relevantes.
Historicamente, acreditava-se que fundadores não teriam o perfil ideal para liderar empresas consolidadas, com estudos apontando menor eficiência gerencial nesses casos. No entanto, a realidade atual contradiz essa visão, já que muitas dessas empresas estão entre as mais bem-sucedidas em seus segmentos. Ainda assim, a maioria dos fundadores deixa o cargo após a abertura de capital, com apenas 40% permanecendo como CEOs após o IPO — e metade desses segue no comando após três anos.
Um dado preocupante é a ausência de mulheres fundadoras-CEOs na lista atual, um reflexo da desigualdade de gênero no topo do mundo corporativo. Na história da Fortune 500, apenas uma mulher apareceu nessa posição, há quase duas décadas. Enquanto alguns fundadores, como o CEO da Regeneron Pharmaceuticals, lideram suas empresas há décadas, a falta de representatividade feminina mostra que há um longo caminho a percorrer para diversificar o perfil dos líderes no topo das maiores empresas do mundo.