O VIII Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa foi realizado durante a Feira Agropecuária de Tubarão, reunindo especialistas e produtores rurais para discutir medidas de controle e vigilância da doença. O evento, promovido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), destacou o pioneirismo do estado, reconhecido internacionalmente como livre da febre aftosa sem vacinação há 18 anos. A certificação trouxe benefícios econômicos, como o aumento das exportações de carne suína, da qual Santa Catarina responde por mais de 50% do volume nacional.
Entre os temas abordados, foi apresentado o Programa de Vigilância Baseada em Riscos, que prioriza fiscalizações em áreas com maior probabilidade de ocorrência da doença, garantindo detecção precoce e ações rápidas. Também foi destacado o sistema de rastreabilidade de bovinos e búfalos, reforçando a eficiência do controle sanitário. Palestrantes ressaltaram a importância da colaboração dos produtores rurais, considerados os primeiros agentes de vigilância na cadeia produtiva.
O fórum contou ainda com discussões sobre os impactos da certificação sanitária no mercado internacional e técnicas de diagnóstico da febre aftosa. Acadêmicos e representantes do setor agropecuário reforçaram a necessidade de manter os avanços alcançados e fortalecer a parceria entre instituições. O evento teve apoio de entidades como a Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc) e a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), reforçando a integração entre pesquisa, políticas públicas e produção rural.