Friedrich Merz tomou posse como novo chanceler da Alemanha nesta semana, liderando uma coalizão entre a União CDU/CSU (democratas-cristãos) e o SPD (Partido Social-Democrata). A cerimônia de transição ocorreu em Berlim, marcando o início de um governo que enfrentará múltiplos desafios, incluindo crise econômica, tensões migratórias e pressões geopolíticas.
O novo governo herda uma recessão econômica, conflitos sobre políticas de imigração e as repercussões da guerra na Ucrânia, além de relações tensas com os EUA sob a administração Trump, que tem adotado postura hostil em relação à União Europeia e especialmente à Alemanha. Analistas destacam que a coalizão precisará equilibrar agendas divergentes entre os partidos para implementar reformas.
Merz já anunciou a composição de seu gabinete, que combina jovens políticos e empresários sem experiência partidária, mas com trajetória no setor privado. Entre as prioridades estão a reestruturação industrial e a transição digital, consideradas essenciais para recuperar a competitividade da maior economia europeia.