Na madrugada de terça-feira (24), uma frente fria atingirá o Rio de Janeiro, provocando uma drástica queda na temperatura, com a máxima não ultrapassando os 23ºC, uma redução considerável comparada aos 34ºC registrados na segunda-feira. Além disso, o estado experimentará um aumento significativo na intensidade dos ventos, especialmente nas áreas litorâneas, com rajadas que podem variar entre 50 e 70 km/h. Este evento marca a primeira grande onda de frio deste inverno, com temperaturas mínimas previstas para chegar a 15ºC durante o dia e ainda mais baixas à noite, conforme informações da Marinha do Brasil, que já emitiu um aviso de ressaca para a região.
A chegada desta frente fria ao Rio de Janeiro não é apenas um fenômeno meteorológico, mas também um desafio logístico e de saúde pública. A previsão de ventos fortes e a queda abrupta de temperatura podem resultar em condições adversas para a população, especialmente os mais vulneráveis. Autoridades locais e serviços de emergência já estão em alerta para responder a possíveis incidentes, como quedas de árvores e problemas no trânsito. A Marinha do Brasil, por sua vez, alerta os navegantes para o risco de ressaca com ondas de até 3 metros de altura, o que pode afetar atividades marítimas e costeiras. Este tipo de evento climático tem se tornado mais frequente e intenso, possivelmente como uma das manifestações das mudanças climáticas globais, o que exige uma preparação ainda maior das cidades para tais extremos.
Diante deste cenário, o governo do estado e as prefeituras locais estão reforçando as campanhas de conscientização sobre os riscos associados ao frio extremo e aos fortes ventos. Estão sendo organizados abrigos temporários para acolher pessoas em situação de rua e distribuição de cobertores e roupas de frio para populações carentes. A longo prazo, os especialistas alertam para a necessidade de revisão das políticas de infraestrutura urbana e de resposta a emergências para melhor enfrentamento de condições climáticas severas. Este episódio serve como um lembrete da importância de políticas públicas eficazes e adaptadas às novas realidades climáticas que desafiam nosso cotidiano.