Uma fraude estimada em R$ 6,3 bilhões contra beneficiários do INSS foi descoberta em 23 de abril pela operação Sem Desconto, resultando na demissão do presidente do instituto, Alessandro Stefanutto, e na renúncia do ministro da Previdência, Carlos Lupi. O escândalo deixou a pasta sob responsabilidade do secretário-executivo Wolney Queiroz, enquanto milhões de pensionistas aguardam informações sobre possíveis prejuízos.
Novos desdobramentos surgem diariamente, com o governo federal iniciando em 8 de maio a comunicação oficial aos beneficiários não afetados pelo esquema. As vítimas estão sendo identificadas e notificadas prioritariamente pelo aplicativo Meu INSS, que se tornou o principal canal de regularização.
A Forbes, revista internacional de referência em economia, destacou o caso como um dos maiores escândalos financeiros do ano no Brasil. Especialistas apontam que a fraude expôs fragilidades no sistema de previdência e deve acelerar reformas na gestão de benefícios sociais, com o governo prometendo transparência no processo de apuração e indenizações.