Uma das maiores redes de franquias do Brasil está no centro de uma polêmica após denúncias de supostos abusos corporativos, incluindo assédio moral, discriminação e rituais místicos. As acusações, divulgadas por um perfil anônimo no Instagram chamado “Doce Amargura”, alegam que funcionários e franqueados eram pressionados a participar de cerimônias incomuns, sob risco de retaliações. Os relatos, que ganharam repercussão nacional, já foram encaminhados ao Ministério Público do Trabalho.
Além das práticas espirituais, o perfil acusa a empresa de promover um ambiente de trabalho hostil, com casos de gordofobia, homofobia e perseguição a quem questionasse a gestão. Franqueados também relataram dificuldades operacionais, como recebimento de produtos perto do vencimento e exigência de compras à vista, medidas que teriam levado algumas lojas à falência. Uma decisão judicial em Brasília já classificou algumas dessas práticas como abusivas e inconstitucionais.
Em nota oficial, a empresa negou as alegações e afirmou manter compromisso com respeito e transparência. Sobre a visita de um executivo à administradora do perfil, a marca disse que a ação foi profissional e desvinculada do conteúdo das denúncias. A rede não se pronunciou especificamente sobre as acusações de rituais, enquanto o caso continua a gerar debate nas redes sociais e no meio jurídico.