A Fórmula 1 arrecadou US$ 2,04 bilhões em patrocínios em 2024, ultrapassando quatro das cinco principais ligas esportivas dos Estados Unidos, segundo um estudo da SponsorUnited. Apenas a NFL (National Football League) ficou à frente, com US$ 2,49 bilhões na temporada 2024/25. O valor médio por contrato na F1 é de US$ 6,01 milhões, enquanto nenhuma liga norte-americana alcança US$ 1 milhão por acordo, destacando o alto valor comercial da categoria.
Os setores de tecnologia e serviços financeiros lideram os investimentos, contribuindo com US$ 543 milhões e US$ 379 milhões, respectivamente. Os espaços mais valorizados nos carros são a caixa de ar e as laterais (sidepods), com custos entre US$ 5,3 milhões e US$ 7,5 milhões por temporada. A McLaren se destacou como a equipe com maior engajamento de marcas, graças à dupla Lando Norris e Oscar Piastri, que somaram mais de 50 milhões de interações.
A expectativa é que o crescimento comercial da F1 continue em 2025, com a entrada de novas marcas como o Grupo LVMH, Nestlé e PepsiCo. O estudo reforça o apelo global da categoria, que atrai investimentos significativos mesmo com um número menor de equipes e contratos em comparação às ligas norte-americanas. A combinação de visibilidade internacional e patrocínios de alto valor consolida a F1 como um dos esportes mais lucrativos do mundo.