A revista Forbes, uma das mais influentes publicações de negócios do mundo, destacou em recente análise que as lideranças corporativas e institucionais permanecem majoritariamente brancas e masculinas, especialmente no setor financeiro. A constatação reforça a persistência de desigualdades estruturais, mesmo com avanços em políticas de diversidade.
Segundo a publicação, essa disparidade não é acidental, mas resultado de um sistema historicamente excludente, que marginaliza mulheres, negros, indígenas e outros grupos minorizados de posições de poder. A psicóloga e ativista Cida Bento tem se destacado ao decifrar os mecanismos que perpetuam essa dinâmica, combinando análise racial, de gênero e psicológica.
Os estudos de Bento revelam como vieses inconscientes e práticas institucionais reproduzem hierarquias sociais. Sua atuação tem influenciado debates sobre inclusão no Brasil e no exterior, pressionando por mudanças concretas em ambientes corporativos e políticos.