A quadrilha junina mirim Flor Junina, uma das mais antigas da capital paraense, celebra quase 18 anos de atividades no Jurunas, Belém. Fundada em 2007 por Sueli Carrera, a quadrilha tornou-se um importante ponto de união familiar na periferia da cidade, promovendo a cultura local durante as festividades de São João. Este ano, o grupo homenageia a renomada cantora Nazaré Pereira, que tem suas raízes na Amazônia e foi uma pioneira em levar a musicalidade da região para o mundo. Com apresentações que prometem encantar, a Flor Junina reafirma seu papel na preservação das tradições culturais da região.
O impacto da Flor Junina vai além das apresentações anuais; ela representa um legado que se estende por gerações. Segundo Suellen Verneck, atual presidente da quadrilha e filha da fundadora, a homenagem a Nazaré Pereira é uma forma de resgatar e valorizar a história da música amazônica, que ecoa nas lembranças da infância e nas tradições familiares. Com letras que falam sobre a natureza e a vida na Amazônia, Nazaré se tornou um ícone cultural, inspirando não apenas os integrantes da quadrilha, mas também um público mais amplo que se identifica com sua trajetória. A conexão entre a música e a dança, típica das quadrilhas juninas, reflete um ambiente de celebração e resistência cultural na região.
O futuro da Flor Junina parece promissor, especialmente à medida que o interesse por manifestações culturais locais cresce entre as novas gerações. Com o tema de Nazaré Pereira, o grupo não apenas presta uma homenagem, mas também abre um diálogo sobre a importância de manter vivas as tradições em um mundo em constante mudança. À medida que a quadrilha se prepara para suas apresentações, a expectativa é de que mais jovens se envolvam, garantindo que o legado cultural da Amazônia continue a prosperar. Essa união entre passado e presente convida os espectadores a refletirem sobre as raízes culturais e a importância da música como forma de identidade e resistência social na região amazônica.