Mirian de Oliveira, 54 anos, foi diagnosticada com Alzheimer em 2019, em um caso raro de manifestação precoce da doença. O diagnóstico redefiniu a relação distante que mantinha com o filho, Victor Nascimento, que passou a acompanhá-la após a descoberta da condição. Especialistas destacam que o apoio familiar é fundamental para a qualidade de vida de pacientes com a doença.
A história de Mirian e Victor ilustra como o Alzheimer pode transformar relações familiares. Antes do diagnóstico, mãe e filho não mantinham contato frequente, mas a descoberta da doença aos 54 anos — idade incomum para o surgimento do quadro — motivou uma reaproximação. “Quando surge um diagnóstico, nasce um recomeço”, reflete Victor sobre a nova dinâmica entre os dois.
O caso chamou atenção pelo caráter atípico, já que o Alzheimer geralmente se manifesta após os 65 anos. A família relatou choque duplo: pela condição em si e pela precocidade. Neurologistas explicam que, embora raros, casos precoces exigem cuidados específicos, incluindo suporte emocional e adaptação da rotina. A história de superação entre mãe e filho tem servido de exemplo para outras famílias que enfrentam desafios similares.