A 13ª Feira de Ciências e Engenharia do Estado do Amapá (Feceap) teve suas inscrições prorrogadas até 15 de julho, conforme anunciado pelos organizadores nesta semana. O evento ocorrerá entre os dias 23 e 26 de setembro na sede do Sebrae, em Macapá, e deve reunir até 150 projetos científicos de estudantes dos ensinos fundamental, médio, superior, especializado e de Jovens e Adultos. A feira distribuirá mais de R$ 80 mil em prêmios, incluindo medalhas, valores em dinheiro e credenciamentos para feiras nacionais em 2025 e 2026. A expectativa é de que a mostra estimule a produção científica no Amapá e fortaleça a cultura da pesquisa entre jovens do estado. A iniciativa é coordenada pelas secretarias estaduais de Educação (Seed) e de Ciência e Tecnologia (Setec).
A Feceap se consolidou como uma das principais vitrines da ciência na região Norte, promovendo a integração entre escolas públicas e privadas e valorizando o protagonismo estudantil. O evento abrange sete grandes áreas do conhecimento, como ciências exatas, biológicas, da saúde, humanas e engenharias, permitindo que projetos multidisciplinares sejam expostos e avaliados por especialistas. Segundo a organização, os critérios de seleção incluem originalidade, metodologia, relevância social e clareza na apresentação. Para professores e gestores escolares, a feira representa também uma oportunidade de formação e troca de experiências. Além disso, instituições de ensino superior e órgãos de fomento costumam aproveitar a ocasião para identificar talentos e oferecer apoio para o desenvolvimento de pesquisas mais robustas.
Com o novo prazo de inscrição, espera-se um aumento na quantidade e diversidade de propostas submetidas, refletindo o crescente interesse dos estudantes amapaenses por atividades científicas. A participação na Feceap pode representar um ponto de virada para muitos jovens, ao abrir portas para o ingresso em programas nacionais e internacionais de iniciação científica. Em um cenário nacional de desafios para o financiamento da ciência, eventos como este ganham ainda mais relevância ao incentivar vocações e democratizar o acesso à pesquisa. O sucesso da feira também levanta debates sobre a necessidade de políticas públicas contínuas para o fortalecimento da educação científica na Amazônia. A próxima etapa será a avaliação dos projetos inscritos, prevista para ocorrer no mês de agosto.