Autoridades de imigração dos Estados Unidos detiveram a família de um homem suspeito de lançar coquetéis molotov contra uma manifestação em apoio a reféns israelenses no Colorado. O FBI investiga o caso como um ataque terrorista, enquanto a Casa Branca anunciou a revogação dos vistos da esposa e dos cinco filhos do acusado, que podem ser deportados em um processo acelerado. Especialistas em imigração questionam a legalidade da medida, já que não há evidências de envolvimento dos familiares no crime.
O ataque ocorreu durante uma caminhada pacífica em Boulder, deixando 12 feridos, incluindo um sobrevivente do Holocausto. O suspeito, que confessou o crime, afirmou ter agido sozinho, mas mensagens encontradas em um celular em sua casa estão sendo analisadas. Autoridades descreveram o episódio como um ato de ódio antissemita, com condenações de políticos e do primeiro-ministro israelense.
O caso reacende o debate sobre as políticas de imigração do governo americano, que tem adotado medidas rigorosas contra imigrantes irregulares. A detenção de familiares de acusados, no entanto, é considerada incomum por especialistas, levantando preocupações sobre possíveis excessos. O incidente ocorre em um contexto de aumento de tensões relacionadas a crimes de ódio nos Estados Unidos.