Um ano após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, cerca de 400 pessoas continuam abrigadas em alojamentos temporários, aguardando realocação para moradias definitivas ou temporárias em Canoas e Porto Alegre. O governo federal é responsável pela construção ou compra dos imóveis permanentes.
Entre os afetados está a empregada doméstica Karina Alessandra Paim, beneficiária do programa ‘Compra Assistida’, mas que enfrenta entraves burocráticos para concluir a aquisição de seu apartamento. ‘Precisamos agendar a assinatura do contrato, mas é um processo demorado’, relatou.
As enchentes de maio de 2023 deixaram mais de 50 mil desabrigados no estado. Apesar dos avanços, a lentidão na regularização documental e na liberação de recursos mantém centenas de famílias em situação precária, conforme relatos de assistentes sociais envolvidos no processo.