Um relatório do Ministério Público de São Paulo, obtido exclusivamente pela GloboNews e g1, revelou a penetração do Primeiro Comando da Capital (PCC) em pelo menos 28 países, marcando presença em quatro continentes. Essa expansão internacional inclui atividades como tráfico de drogas, armas e lavagem de dinheiro. As descobertas apontam que a facção não apenas se infiltrou em prisões estrangeiras para recrutar membros, mas também estabeleceu residências fixas em diversos países, transformando-se numa ameaça transnacional. As informações foram apresentadas a embaixadas e consulados para fomentar cooperação internacional no combate a esses crimes.
O relatório detalha como o PCC, originário dos sistemas prisionais brasileiros, utiliza sua disciplina rigorosa e ideologia organizada para expandir suas operações além das fronteiras nacionais. Segundo o documento, a facção tem usado estratégias sofisticadas de comunicação e logística para estabelecer e manter suas redes criminosas. Este modelo operacional não só facilita a prática de crimes econômicos, como a lavagem de dinheiro, mas também intensifica a violência e o tráfico de ilícitos. Autoridades brasileiras e internacionais expressaram preocupação com a crescente influência do PCC, que compromete não apenas a segurança pública dos países envolvidos, mas também a estabilidade política e social.
As implicações de longo prazo da expansão do PCC são alarmantes, especialmente considerando seu impacto na segurança internacional e na ordem pública global. A cooperação internacional se torna essencial, visto que a facção demonstra capacidade de adaptar-se e infiltrar-se em diferentes contextos sociais e legais. Os próximos passos incluem fortalecer redes de inteligência e segurança entre os países afetados, enquanto especialistas advogam por uma abordagem mais robusta e coordenada para combater essas redes criminosas. Este caso ressalta a importância de entender as dinâmicas transnacionais do crime organizado e as necessidades de uma resposta conjunta e eficaz.