A execução de Mikal Mahdi, de 42 anos, realizada em 11 de abril na penitenciária estadual da Carolina do Sul, está sob questionamento após evidências apontarem falhas no procedimento. Condenado em 2006 pelo assassinato de um policial, Mahdi teria tido uma morte mais lenta e dolorosa do que o previsto em lei, conforme documentos apresentados à Suprema Corte do estado na última quinta-feira (8).
Os registros indicam que os disparos do pelotão de fuzilamento erraram o coração do condenado, prolongando sua consciência por aproximadamente um minuto após os tiros. Testemunhas, incluindo um repórter presente no local, relataram que Mahdi demonstrou sinais de sofrimento durante o processo, contrariando o protocolo que prevê uma morte rápida e indolor.
O caso reacendeu o debate sobre métodos de execução nos Estados Unidos, com defensores dos direitos humanos exigindo investigações mais rigorosas. Autoridades estaduais afirmam que estão revisando os procedimentos, mas mantêm que a sentença foi cumprida dentro dos parâmetros legais. A Suprema Corte da Carolina do Sul deve se pronunciar sobre o caso nas próximas semanas.