Um ex-soldado de 19 anos, vítima de agressões dentro do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado em Pirassununga (SP), detalhou os impactos físicos e psicológicos sofridos após o episódio. Ele afirmou que ainda depende de medicamentos como ansiolíticos e antidepressivos, com custos mensais de R$ 350, bancados por um familiar. O jovem, que foi desligado da corporação, enfrenta dificuldades para acessar atendimento psicológico e busca reintegração por meio da Justiça.
O caso ocorreu em janeiro, quando seis colegas o agrediram com objetos como cabos de vassoura e ripas de madeira, sob a justificativa de um suposto “trote”. Os envolvidos foram expulsos do Exército, mas o processo judicial segue em andamento. A instituição afirmou que continua garantindo o tratamento médico do ex-militar, apesar do desligamento, mas o jovem alega falta de suporte adequado.
O ex-soldado relatou ainda sofrer com insônia, pesadelos e dificuldades para retomar a rotina, dependendo financeiramente de familiares. Seu advogado ingressou com uma ação pedindo reintegração e questiona os descontos aplicados em seu último salário. O Exército não se manifestou sobre as críticas específicas, reiterando apenas o compromisso com o tratamento médico dentro dos preceitos legais.