O ex-presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi formalmente indiciado nesta quinta-feira (1º) por abuso de poder, conforme anunciou a Promotoria do país. A acusação está relacionada à sua tentativa fracassada de declarar lei marcial em 3 de dezembro, que visava suspender o governo civil. Yoon já enfrenta um julgamento por insurreição pelo mesmo episódio.
Segundo as investigações, soldados foram enviados ao Parlamento sul-coreano logo após o decreto presidencial, mas a medida durou apenas seis horas. Legisladores da oposição escalaram as cercas do prédio para acessar o local e votaram pela derrubada da lei marcial, além de iniciarem o processo de destituição do então presidente.
O caso representa mais um capítulo na crise política que atingiu a Coreia do Sul no final do ano passado. Analistas apontam que as acusações contra Yoon refletem o rigor do sistema jurídico do país com relação a supostos abusos de autoridade por parte de líderes políticos.