Uma ex-líder política confirmou sua candidatura a deputada provincial na 3ª Seção Eleitoral de Buenos Aires, região tradicionalmente dominada pelo peronismo. A decisão foi anunciada durante entrevista a um canal de notícias local, marcando um retorno à cena política após condenação por corrupção em 2022, cuja sentença ainda aguarda análise final. O distrito em questão abrange 19 municípios e concentra quase 5 milhões de eleitores, sendo considerado um reduto do movimento político com o qual a candidata está historicamente associada.
A região tem sido favorável ao kirchnerismo desde 2005, mesmo em contextos de derrotas nacionais, com vitórias consecutivas em 2013 e 2017. Pela primeira vez, as eleições ocorrerão em duas etapas: uma para cargos provinciais em setembro e outra para cargos nacionais em outubro. A divisão foi proposta pelo governo local, que, embora alinhado ao mesmo campo político, enfrenta tensões internas pela liderança.
A candidata foi condenada por supostos crimes de corrupção durante mandatos anteriores, envolvendo contratos públicos na província de Santa Cruz. O caso segue em análise pela Suprema Corte após pedido de anulação da sentença. Apesar do histórico judicial, a decisão de concorrer em um distrito eleitoral-chave reacende o debate sobre sua influência no cenário político atual.