A evacuação de funcionários estrangeiros das operações petrolíferas no sul do Iraque foi iniciada pelas gigantes BP, Eni e TotalEnergies, conforme comunicado pela estatal Basra Oil Company nesta segunda-feira. Essa ação ocorre em resposta às recentes tensões geopolíticas crescentes na região, embora a produção e exportação de petróleo permaneçam estáveis, com uma média de 3,32 milhões de barris por dia, de acordo com fontes do setor. O foco agora se volta para a segurança dos trabalhadores, enquanto as operações continuam a pleno vapor, apesar dos riscos aumentados.
As evacuações são uma reação direta aos ataques militares dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã e aos contínuos confrontos entre Israel e o Irã, que ameaça desestabilizar ainda mais uma região já volátil. O grupo iraquiano Kataib Hezbollah, com laços estreitos com o Irã, ameaçou retaliar contra as forças americanas se houver mais intervenções dos EUA na região. A Basra Oil Company enfatizou que a evacuação é uma medida preventiva e temporária, ressaltando que a integridade das operações e a segurança dos trabalhadores são prioridades. Autoridades locais e internacionais estão monitorando de perto a situação, atentos às suas potenciais implicações econômicas e políticas.
O futuro das operações petrolíferas no Iraque pode depender de como o cenário geopolítico se desenvolverá nas próximas semanas. Analistas alertam para o risco de uma maior escalada, que poderia impactar as exportações de petróleo globalmente, intensificando a volatilidade nos mercados energéticos. As empresas envolvidas estão avaliando continuamente suas estratégias de segurança, enquanto governos e organizações internacionais buscam soluções diplomáticas para acalmar as tensões. A preocupação com a estabilidade na região levanta questões sobre a resiliência das infraestruturas críticas em zonas de conflito, desafiando as empresas a equilibrar operações lucrativas com a necessidade de proteger seus funcionários e ativos.