Em 1934, o governo dos Estados Unidos emitiu, pela última vez, cédulas com valores excepcionalmente altos, incluindo uma nota de US$ 100 mil, que ainda possui valor legal. A produção foi realizada pelo Federal Reserve System (Fed), equivalente ao Banco Central brasileiro, e incluiu também cédulas de US$ 500, US$ 1.000, US$ 5.000 e US$ 10.000.
O objetivo principal dessas emissões era facilitar transações financeiras volumosas entre bancos e instituições governamentais, antes da popularização de sistemas eletrônicos. A nota de US$ 100 mil, por exemplo, era usada exclusivamente para transações internas do Fed e nunca circulou entre o público geral.
Atualmente, essas cédulas são consideradas raridades e valem muito mais que seu valor facial em leilões de colecionadores. Apesar de ainda tecnicamente válidas, a maioria foi retirada de circulação décadas atrás, tornando-se peças históricas do sistema monetário americano.