O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, afirmou nesta segunda-feira (23) que o programa nuclear do Irã foi completamente desmantelado após ações recentes lideradas por Washington. Em entrevista à Fox News, Vance declarou que “há uma semana, o Irã estava perto de ter um armamento nuclear. Agora, está incapacitado de construir uma arma”. A declaração foi feita no mesmo dia em que o presidente Donald Trump anunciou um cessar-fogo entre Israel e Irã, afirmando que a operação teve como objetivo impedir o avanço nuclear iraniano. A fala marca um novo capítulo nas tensões entre os dois países e sinaliza uma possível reconfiguração da diplomacia regional no Oriente Médio.
Segundo Vance, a operação teve como alvo instalações críticas e equipamentos usados no enriquecimento de urânio, neutralizando a capacidade técnica do Irã de produzir armamentos nucleares. A ação, segundo fontes do Departamento de Defesa, foi realizada com precisão cirúrgica e sem a intenção de provocar uma mudança de regime. “A missão foi um sucesso para parar o enriquecimento de urânio”, reforçou o vice-presidente. Embora o governo americano insista que a ofensiva visou exclusivamente desativar o programa nuclear, especialistas alertam para o risco de retaliações e reacendimentos de tensões com aliados do Irã, como o Hezbollah. Para Vance, a iniciativa é vista como uma forma de forçar Teerã a reavaliar sua postura estratégica e abrir espaço para negociações de paz duradouras na região.
As implicações da operação podem se estender por anos, especialmente se o Irã optar por reconstruir sua infraestrutura nuclear ou reforçar alianças regionais. Analistas apontam que o movimento dos EUA pode desencadear uma nova corrida armamentista no Oriente Médio ou estimular outras nações a buscarem garantias de segurança próprias. O governo Trump, por sua vez, tenta capitalizar o momento como um passo rumo à estabilidade e ao diálogo. “Esta é uma nova oportunidade para os iranianos perseguirem a paz”, disse Vance. Resta saber se Teerã interpretará esse gesto como um convite à diplomacia ou como uma provocação que exigirá resposta proporcional.