Os Estados Unidos se opuseram a uma declaração mais contundente do G7 condenando a Rússia pela guerra na Ucrânia durante a cúpula do grupo, encerrada nesta terça-feira (17) em Kananaskis, no Canadá. A posição americana freou o tom inicialmente proposto pelas outras nações do bloco.
O conflito ucraniano era um dos temas centrais do encontro anual do clube das grandes democracias industrializadas (Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Reino Unido e Japão), realizado este ano nas Montanhas Rochosas canadenses. Diplomatas revelaram que houve divergências sobre o grau de rigor na linguagem contra Moscou.
Fontes próximas às negociações indicam que a resistência americana buscou evitar uma escalada retórica que pudesse dificultar futuras negociações diplomáticas. O comunicado final acabou sendo mais moderado do que o originalmente planejado, sem menções a novas sanções imediatas contra a Rússia.