O Monte Etna, localizado na ilha da Sicília, na Itália, é um dos vulcões mais ativos e estudados do mundo. Com 3.357 metros de altura e uma área de 1.250 quilômetros quadrados, o estratovulcão é considerado patrimônio mundial pela UNESCO devido à sua importância científica e ecológica. Sua atividade persistente, marcada por erupções frequentes e liberação contínua de gases, faz dele um laboratório natural para pesquisas em geofísica e biologia.
Apesar de sua constante atividade, o nível de alerta permanece básico, segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália. No entanto, os riscos são reais: fluxos de lava podem atingir áreas habitadas, e estudos indicam que o flanco leste do vulcão desliza lentamente em direção ao mar, o que, no passado, já provocou tsunamis. A região próxima ao Etna abriga milhares de pessoas, que convivem com a ameaça de detritos e poeira vulcânica.
A paisagem ao redor do Etna é marcada por solos extremamente férteis, que sustentam vinhedos, olivais e pomares, além de abrigar uma rica biodiversidade, incluindo espécies endêmicas. O vulcão não só representa um desafio para os habitantes locais, mas também desempenha um papel vital na manutenção de ecossistemas únicos e na produção agrícola da região. Sua influência, tanto geológica quanto cultural, continua a ser um tema de estudo e admiração.