A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o burnout como uma síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho, caracterizada por sentimentos de exaustão, de negativismo e de redução da eficácia profissional. O termo foi criado ainda na década de 1970 pelo psicólogo americano Herbert Freudenberger na busca de descrever o estresse severo em profissões, especialmente entre cuidadores. Pesquisadores da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) questionam a relação direta do burnout com o ambiente profissional, apontando que apenas 27,7% dos indivíduos com sintomas atribuíram-nos ao trabalho.