O governo dos Estados Unidos anunciou um aumento nas tarifas de importação para aço e alumínio, elevando-as de 25% para 50%. A medida, que entra em vigor imediatamente, foi justificada como necessária para proteger a indústria local e questões de segurança nacional. O Brasil, segundo maior fornecedor desses produtos para o mercado norte-americano, será diretamente afetado pela decisão.
Segundo a Casa Branca, estudos indicaram que as tarifas anteriores não foram suficientes para conter a entrada de produtos estrangeiros a preços reduzidos. A nova política se aplica a todos os países exportadores, com exceção do Reino Unido, que mantém a taxa anterior devido a um acordo bilateral. O Brasil, que exportou US$ 2,66 bilhões em aço para os EUA em 2024, enfrentará desafios adicionais, especialmente no setor de aço semiacabado.
A medida ocorre em um momento em que o Brasil ocupa a segunda posição entre os fornecedores de aço para os EUA, representando 16% do total importado. Embora tenha liderado as exportações no início do ano, o país foi ultrapassado pelo Canadá em março. A decisão deve pressionar ainda mais a balança comercial brasileira, que depende significativamente desse mercado.