Os Estados Unidos se opuseram a uma declaração firme do G7 que condenaria a Rússia durante a reunião de cúpula do grupo, encerrada nesta terça-feira (17) no Canadá. Segundo um funcionário canadense sob anonimato, os americanos preferiram diluir o texto para preservar sua capacidade de negociação. Os outros seis membros do grupo haviam acordado uma linguagem mais contundente, mas a declaração conjunta exigia consenso.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou do encontro e pediu mais pressão internacional contra a Rússia, horas após um bombardeio em Kiev que deixou 14 mortos. O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, anunciou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia no valor de 2 bilhões de dólares canadenses. Líderes como Emmanuel Macron e Keir Starmer criticaram a estratégia de Vladimir Putin, que intensificou os ataques durante as tensões no Oriente Médio.
Enquanto isso, divergências comerciais e a ausência do ex-presidente Donald Trump marcaram o clima da cúpula. Trump, cético sobre novas sanções à Rússia, também criticou aliados europeus por não apresentarem um ‘acordo justo’ para encerrar a guerra comercial com os EUA. A próxima reunião do G7 será em 2025 na cidade francesa de Evian.