Um estudo divulgado pela Transparência Internacional e o Instituto Centro de Vida (ICV) revela que os nove estados da Amazônia Legal estão entre os piores do país em proteção a defensores ambientais, acesso à informação e participação social. A análise, publicada nesta semana, destaca especialmente o Acre, que aparece com o segundo pior índice do Brasil nesses critérios.
O levantamento ganha relevância em meio à Operação Suçuarana, deflagrada pelo ICMBio para combater crimes ambientais na Reserva Extrativista Chico Mendes. Os dados mostram que, além da fragilidade na proteção ambiental, a região enfrenta graves desafios na garantia de direitos básicos, como acesso à justiça e transparência de informações públicas.
A pesquisa aponta que a dificuldade de participação social e a falta de mecanismos eficientes de proteção a ativistas ambientais são problemas estruturais na Amazônia Legal. Os especialistas alertam que essa situação pode agravar os conflitos socioambientais e prejudicar a conservação da floresta, já que comunidades locais e defensores do meio ambiente enfrentam obstáculos para atuar na proteção do bioma.