Um passageiro a bordo de um voo da Latam entre Melbourne, na Austrália, e Santiago, no Chile, registrou um espetáculo impressionante de auroras boreais no último domingo, 1º. O fenômeno, capturado pelo astrônomo Yuri Beletski, ocorreu devido a uma das maiores erupções solares do ano, que atingiu a Terra mais cedo do que o previsto. Beletski descreveu o céu como “vibrante com suaves respingos de luz”, destacando a rota especial do voo, que passou próximo à Antártida.
A tempestade geomagnética foi classificada como nível 4 em uma escala que vai até 5, considerada severa pela agência de meteorologia. Além do registro durante o voo, o fenômeno também foi observado no Novo México, com imagens compartilhadas nas redes sociais. A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos EUA confirmou que a erupção solar desencadeou uma tempestade geomagnética, resultando em auroras boreais e austrais visíveis em diversas regiões.
Segundo a MetSul, a última tempestade solar de magnitude semelhante ocorreu em maio do ano passado, iluminando os céus de todos os estados dos EUA e até de países como Cuba e Porto Rico. Embora as auroras ofereçam um espetáculo visual único, elas podem causar interferências em satélites, sistemas elétricos e sinais de rádio e GPS. O aumento na atividade solar era esperado, já que o Sol está no pico de seu ciclo de 11 anos, mas a intensidade e o timing surpreenderam os cientistas.