Médicos neurologistas alertam que a enxaqueca, diferente de dores de cabeça comuns, pode causar sintomas incapacitantes como náuseas, sensibilidade à luz e dor pulsante, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, o distúrbio atinge 15% da população brasileira, sendo mais frequente em mulheres entre 25 e 45 anos.
A enxaqueca se caracteriza por crises que podem durar de 4 a 72 horas, com dores moderadas a intensas geralmente em um lado da cabeça. Especialistas destacam a importância de diferenciá-la da cefaleia tensional, que apresenta dor mais difusa e menos intensa. “O diagnóstico correto é essencial para o tratamento adequado”, explica o neurologista Carlos Bordini, presidente da SBCe.
Entre os tratamentos disponíveis estão medicamentos analgésicos, preventivos e terapias complementares. A Organização Mundial da Saúde classifica a enxaqueca como a sexta doença mais incapacitante globalmente. Médicos recomendam procurar ajuda especializada quando as crises ocorrem mais de duas vezes por mês ou quando os sintomas interferem nas atividades cotidianas.