Especialistas e gestores presentes no evento ‘Global Meeting – Finanças Sustentáveis’, realizado nesta terça-feira (17.jun.2025) em Brasília pelo Instituto Global ESG, destacaram que projetos na área de ESG (ambientais, sociais e de governança) exigem esforço especial para se viabilizar. Uma das principais necessidades apontadas foi o compartilhamento de riscos entre instituições públicas e privadas. Rodrigo Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), ressaltou o potencial do mercado de crédito de carbono para captação de recursos e redução de riscos em projetos ambientais.
O deputado Flávio Nogueira (PT-PI), presidente da Frente Parlamentar ESG na Prática (FPESG), afirmou que o Brasil tem vantagens devido à sua matriz energética renovável, mas precisa avançar para obter maior crédito internacional. Representantes de empresas como Domani Global e Elo destacaram que o mercado de crédito de carbono tende a se tornar mais robusto no país, reduzindo a desconfiança sobre a qualidade dos créditos.
Alexandre Arnone, presidente do Instituto Global ESG, enfatizou a importância da economia circular e da reutilização, enquanto Sóstenes Marchezine, vice-presidente da instituição, defendeu a convergência entre os diversos atores do setor para alcançar as metas de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Vilmar Thewes, gerente do Banco do Brasil, mencionou a captação de R$ 40 bilhões para investimentos em ESG até 2030, e Jean Castro, da Abrig, reforçou que não há espaço para retrocessos na agenda sustentável.