Dietas que enfatizam a restrição de calorias, carboidratos ou gorduras podem não ser a estratégia mais saudável, segundo Alison Brown, pesquisadora do Instituto Nacional de Saúde dos EUA. Ela explica que essas abordagens podem levar à falta de nutrientes essenciais e recomenda priorizar alimentos integrais, como frutas, legumes e grãos, que são ricos em fibras e vitaminas. Além disso, Brown destaca a importância de incluir gorduras saudáveis, como as presentes em castanhas e azeite de oliva, e reduzir o consumo de açúcares adicionados.
Outra recomendação dos especialistas é cozinhar mais em casa, pois estudos mostram que isso está associado a dietas mais equilibradas e menor risco de obesidade e diabetes. Candice Schreiber, nutricionista da Universidade Estadual de Ohio, sugere métodos simples de preparo, como assar ou grelhar, e planejar as refeições com antecedência para economizar tempo. Christopher Gardner, cientista de Stanford, recomenda dar protagonismo a frutas e vegetais no prato, invertendo a proporção tradicional de proteínas e acompanhamentos.
Para tornar a alimentação saudável mais prazerosa, os especialistas sugerem experimentar ervas, especiarias e alternativas mais nutritivas para substituir alimentos menos saudáveis. Gardner afirma que é possível encontrar opções saborosas que atendam às preferências pessoais, como frutas com mel no lugar de sorvete ou pipoca temperada como alternativa a batatas fritas. A mensagem central é que uma dieta balanceada não precisa ser complicada ou sem graça, mas sim adaptável e focada em nutrição e prazer.