Especialistas em ciência política e governança apontam uma crescente deterioração do sistema eleitoral e das instituições democráticas no Brasil, com discursos extremistas e práticas populistas se tornando predominantes. A crítica foi reforçada em análises recentes publicadas por centros de pesquisa, destacando como a lógica eleitoral atual desfavorece propostas técnicas e baseadas em evidências.
Segundo os analistas, o cenário político atual privilegia performances midiáticas em detrimento de debates substanciais, resultando no esvaziamento de políticas públicas eficazes. A captura do Legislativo por grupos de interesse e a judicialização excessiva de processos são citadas como fatores que paralisam ações governamentais estruturantes.
A deterioração das burocracias estatais e a dificuldade em implementar reformas técnicas completam o quadro de crise. Pesquisadores alertam que, sem mudanças no sistema eleitoral e maior valorização da competência, o país seguirá enfrentando ciclos de instabilidade e baixa eficácia governamental.