A enxaqueca crônica atinge duas em cada 100 pessoas em todo o mundo, comprometendo a vida pessoal, a produtividade profissional e o bem-estar dos pacientes. Segundo especialistas, a condição se caracteriza por crises recorrentes que persistem por mais de três meses, com pelo menos 15 dias de dor de cabeça mensal.
Dentre esses episódios, em oito dias ou mais os sintomas devem incluir dor latejante (frequentemente unilateral), náuseas e vômitos, conforme critérios diagnósticos internacionais. A doença difere da cefaleia comum pela intensidade, duração e sintomas associados, exigindo abordagem médica específica.
O tratamento envolve desde medicamentos preventivos até mudanças no estilo de vida, como controle de estresse e padrões regulares de sono. A Organização Mundial da Saúde classifica a enxaqueca como uma das condições mais incapacitantes, destacando a necessidade de diagnóstico precoce e manejo adequado para reduzir seu impacto socioeconômico.