A Ucrânia realizou uma operação militar coordenada utilizando drones FPV (Visão em Primeira Pessoa), resultando na destruição de 41 aeronaves russas, incluindo bombardeiros estratégicos e aviões de vigilância. Batizada de “Teia de Aranha”, a ação envolveu o transporte clandestino dos dispositivos camuflados em caminhões até bases aéreas estratégicas dentro da Rússia. Os drones foram ativados remotamente após serem posicionados em locais previamente mapeados, demonstrando um planejamento minucioso de mais de um ano e meio.
A escolha pelos drones FPV se deve à sua eficiência em ataques precisos, baixo custo e dificuldade de detecção. Com valores inferiores a US$ 500 por unidade, esses equipamentos permitiram à Ucrânia infligir danos significativos à aviação russa, estimados em US$ 7 bilhões. Adaptados de modelos civis, os drones destacam-se pela simplicidade, portabilidade e capacidade de operação em áreas remotas, além de versões aprimoradas, como o “Baba Yaga”, projetado para cargas maiores e operações noturnas.
O episódio reforça o papel crescente de tecnologias acessíveis em conflitos modernos, mostrando como drones de baixo custo podem alterar o equilíbrio de poder. Controlados por operadores em solo, os FPV combinam agilidade e transmissão de imagens em tempo real, dificultando a interceptação por defesas aéreas. A perda de aeronaves representa um revés estratégico para a Rússia, especialmente em missões de longo alcance, enquanto a Ucrânia demonstra inovação tática em meio ao conflito.