A embaixada da Ucrânia no Brasil afirmou que uma ação coordenada com drones destruiu 41 aeronaves militares russas em bases aéreas localizadas a mais de 4 mil km da linha de frente. Segundo a representação diplomática, os aviões atingidos eram usados para lançar mísseis de cruzeiro contra áreas civis no território ucraniano. A operação, batizada de “Teia de Aranha”, envolveu 117 drones e foi planejada durante um ano e meio, com supervisão direta do governo ucraniano.
A ofensiva surpreendeu pelo método utilizado: os drones foram transportados escondidos em contêineres e liberados por controle remoto nas proximidades dos alvos. Modelos estratégicos, como os bombardeiros Tu-95 e Tu-22, foram destruídos, impactando parte da frota aérea russa. Autoridades ucranianas destacaram que apenas alvos militares foram atingidos, sem aviso prévio aos Estados Unidos.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou danos em bases aéreas nas regiões de Irkutsk, Murmansk, Amur, Ivanovo e Ryazan, classificando os ataques como “atos terroristas”. Fontes citadas pelo “Financial Times” estimam prejuízos superiores a US$ 7 bilhões, com cerca de 34% da frota de bombardeiros estratégicos afetada. O governo ucraniano descreveu a operação como a de maior alcance desde o início da guerra.