O dólar abriu a semana em queda no mercado local, alinhado ao enfraquecimento da moeda americana no exterior. A perspectiva de que o conflito entre Israel e Irã não se amplie, reduzindo a aversão ao risco, favoreceu a recuperação de mercados emergentes. Dados positivos da economia chinesa e expectativas sobre decisões de política monetária no Brasil e nos EUA também contribuíram para o recuo da moeda americana. O real foi a moeda latino-americana com melhor desempenho, ficando atrás apenas do rublo russo e do shekel israelense entre as divisas mais líquidas.
O dólar à vista encerrou a sessão desta segunda-feira (16) em queda de 1,00%, cotado a R$ 5,4861, menor valor desde 7 de outubro. Com isso, a moeda acumula recuo de 4,08% em junho e 11,23% no ano. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas, caía 0,05% no fim da tarde, refletindo menor aversão ao risco. As cotações do petróleo também recuaram, com o Brent fechando em baixa de 1,35%, a US$ 73,23 o barril.
No mercado acionário, o Ibovespa subiu 1,49%, fechando em 139.255,91 pontos, impulsionado pela retomada do apetite por risco e por dados positivos da economia chinesa. Vale ON foi destaque, com alta de 3,26%. Nos EUA, os principais índices também fecharam em alta, enquanto o petróleo recuou após sinais de que o Irã busca reduzir as tensões com Israel. No Brasil, a atenção se volta para a votação na Câmara sobre o decreto que propõe aumento do IOF.