O dólar à vista iniciou a semana em queda frente ao real, recuando 0,50% para R$ 5,691 na venda, após ganhos recentes. Os investidores reagiram às novas ameaças tarifárias envolvendo importações de aço e alumínio, que reacenderam temores sobre inflação e desaceleração econômica. Enquanto isso, o mercado aguarda discursos do chair do Federal Reserve e do presidente do Banco Central, que podem influenciar os rumos da moeda.
Na B3, o contrato do dólar para julho também registrou queda, recuando 0,76%, para 5,724 pontos. Na semana anterior, a moeda americana havia acumulado alta de 1,30%, fechando em R$ 5,7205 na sexta-feira. O Banco Central anunciou um leilão de até 35.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de julho de 2025, medida que busca garantir liquidez no mercado.
As tensões comerciais entre grandes economias pesaram sobre o câmbio, com medidas tarifárias anunciadas reacendendo disputas. Enquanto isso, o dólar turismo apresentou variação, sendo cotado a R$ 5,678 na venda e R$ 5,858 na compra. O mercado segue atento aos desdobramentos das políticas comerciais e aos possíveis impactos nas cotações futuras.