O dólar à vista encerrou a sexta-feira em alta de 0,96%, cotado a R$ 5,7205, acumulando ganhos de 1,30% na semana e 0,78% no mês. O movimento foi impulsionado por fatores externos, como a retomada de tarifas comerciais dos Estados Unidos contra a China e a divulgação do índice de inflação PCE americano, que subiu 0,1% em abril. No cenário doméstico, a formação da taxa Ptax de fim de mês também influenciou o mercado, com agentes financeiros ajustando posições.
Os contratos de minidólar (WDON25) encerraram a sessão em alta de 1,16%, cotados a 5.769 pontos, reforçando um movimento de recuperação. Análises técnicas indicam que, para manter o viés altista, o ativo precisa romper a resistência imediata em 5.770/5.777,5 pontos, com alvos subsequentes em 5.788/5.818 pontos. Caso contrário, uma queda abaixo do suporte em 5.760/5.754 pontos pode intensificar a pressão vendedora, mirando níveis mais baixos.
No gráfico diário, o dólar futuro superou as médias móveis de 9 e 21 períodos, sinalizando uma retomada compradora no curto prazo. No entanto, o desafio permanece na resistência entre 5.777,5/5.818 pontos, cujo rompimento pode abrir caminho para patamares mais altos. O IFR (14) em 51,72 reflete equilíbrio, enquanto traders monitoram volatilidade e indicadores econômicos para orientar estratégias nos próximos pregões.