Nesta segunda-feira (2/6/2025), o dólar à vista encerrou o pregão cotado a R$ 5,6740, com queda de 0,81%. A desvalorização da moeda norte-americana reflete a aversão global ao risco após novas ameaças de aumento de tarifas sobre aço e alumínio pelo presidente dos EUA, Donald Trump. No cenário interno, a valorização do real foi limitada pelas incertezas fiscais, incluindo possíveis ajustes no IOF.
Os contratos de minidólar (WDON25) com vencimento em julho fecharam em queda de 0,96%, aos 5.713,5 pontos. A sessão foi marcada por pressão vendedora, com o ativo rompendo médias móveis de 9 e 21 períodos, que agora atuam como resistência. Analistas destacam a necessidade de monitorar suportes e resistências técnicas para os próximos pregões.
No gráfico diário, o minidólar opera abaixo das médias móveis, indicando enfraquecimento do viés altista. O IFR (14) em 46,95 sugere um mercado neutro com leve inclinação para vendas. A volatilidade deve permanecer elevada, influenciada por fatores externos e internos, incluindo as tensões comerciais globais e as discussões sobre política fiscal no Brasil.