O dólar perdeu força frente às principais moedas globais, influenciado por dados industriais mais fracos nos Estados Unidos e indicadores econômicos melhores do que o esperado na China, reforçando o apetite por risco. No Brasil, o real ganhou terreno diante das expectativas de manutenção de um juro real elevado, com o mercado precificando um aumento de 25 pontos-base na Selic, levando a taxa para 14,75% ao ano. O dólar comercial fechou a sessão em R$ 5,4871, com queda de 0,98%, no menor patamar desde 7 de outubro de 2024 e abaixo de R$ 5,50 pela primeira vez em 2025.
Os contratos de minidólar (WDON25), com vencimento em julho, encerraram a última sessão no negativo, com desvalorização de 1,27%, aos 5.498,5 pontos. O dia foi marcado por volatilidade contida, com o contrato futuro oscilando entre R$ 5,5535 e R$ 5,498. As operações foram influenciadas pela atuação do Banco Central, que ofertou US$ 1 bilhão em leilões de linha para rolagem, reforçando a liquidez no mercado.
No gráfico de 15 minutos, o fechamento no campo negativo reforça o viés de baixa no curto prazo, com o ativo pressionado após a fraqueza observada na última sessão. Para confirmar um novo impulso vendedor, será necessário romper a faixa de 5.467/5.433 pontos. Caso ocorra uma retomada compradora, a superação da resistência em 5.509/5.515 pontos poderá sinalizar interrupção do ciclo corretivo. O IFR (14) permanece em 26,81, indicando condição de sobrevenda.