A crise institucional no Corinthians se intensifica com a possibilidade de a disputa pela presidência ser resolvida judicialmente. O presidente afastado busca medidas legais para validar uma decisão que o reconduz ao cargo, anulando uma assembleia marcada para referendar seu impeachment. Em carta enviada aos conselheiros, ele alega irregularidades no processo e afirma lutar para manter o mandato, enquanto críticos veem a movimentação como uma tentativa de golpe.
O conflito envolve divergências sobre a legitimidade de decisões tomadas por interinos e conselheiros. Uma decisão recente anulou ações do presidente interino anterior, incluindo a condução do processo de impeachment, sob a alegação de que ele já estava afastado desde abril. No entanto, há questionamentos sobre a validade dessa interpretação, já que o próprio interessado afirma não ter sido notificado oficialmente.
Enquanto isso, a assembleia de sócios, marcada para 9 de agosto, deve decidir se confirma ou não o impeachment. O clima no clube permanece tenso, com confrontos entre grupos rivais e até a intervenção da Polícia Militar. Especialistas destacam que a solução legalmente adequada depende do cumprimento do estatuto, seja por meio da assembleia ou de uma decisão judicial. O desfecho pode definir não apenas o futuro da gestão, mas também a estabilidade institucional do Corinthians.