A Dinamarca, reconhecida como um dos países mais seguros e com melhor qualidade de vida do mundo, tem padrões únicos para definir riqueza e custo de vida, segundo análise da revista Forbes. O país nórdico, frequentemente destacado em rankings globais, apresenta um modelo social que equilibra alta tributação com amplos benefícios públicos, levantando questionamentos sobre o que significa ter uma vida próspera em seu território.
De acordo com o Índice de Vida Melhor da OCDE, a Dinamarca supera a média em emprego, educação, saúde, meio ambiente e satisfação pessoal. A renda média familiar líquida ajustada é de aproximadamente 33.000 USD anuais (dados de 2023), enquanto os 20% mais ricos ganham quatro vezes mais que os 20% mais pobres. Serviços públicos universais, como saúde e educação gratuitas, reduzem a pressão financeira, redefinindo parâmetros de riqueza.
O custo de vida, porém, é um desafio: Copenhague está entre as 20 cidades mais caras do mundo. Um aluguel médio de apartamento de dois quartos no centro custa cerca de 1.500 USD mensais. Especialistas apontam que a ‘riqueza dinamarquesa’ vai além da renda, incluindo acesso a bem-estar social, tempo livre (apenas 2% trabalham mais de 50 horas/semana) e igualdade de gênero. O país mantém um dos menores índices de pobreza da Europa, com 5,8% da população abaixo da linha de risco.