O Dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, foi criado por pessoas no espectro para promover a aceitação e combater estigmas, reconhecendo as diferenças neurológicas como parte da diversidade humana. No Brasil, 2,4 milhões de pessoas têm diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que representa 1,2% da população, segundo dados do Censo 2022 do IBGE. O levantamento, inédito no país, revela que 3,8% dos meninos e 1,3% das meninas entre 5 e 9 anos têm TEA, destacando avanços no diagnóstico precoce.
A representação de pessoas autistas na mídia é fundamental para educação e inclusão, segundo Alice Tufolo, conselheira clínica da Genial Care. Obras como filmes, séries e quadrinhos ajudam a desmistificar o autismo, quebrar estereótipos e empoderar indivíduos neurodiversos. Entre as indicações estão produções como ‘Heartbreak High’, ‘Uma Advogada Extraordinária’ e ‘Atypical’, que retratam personagens autistas com diferentes vivências.
Embora algumas obras ainda reforcem estereótipos, especialistas destacam que a representatividade autêntica é essencial para promover inclusão. ‘Cada história contada é um passo em direção a uma sociedade mais inclusiva’, afirma Tufolo. O Dia do Orgulho Autista reforça a importância de valorizar todas as formas de ser e existir, com a mídia como aliada nesse processo.