O líder de um partido político na Câmara dos Deputados afirmou que um parlamentar licenciado estaria tentando intimidar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) durante sua atuação no exterior. Segundo ele, as ações teriam como objetivo interferir em um julgamento em curso no país. O caso levou à abertura de um inquérito pela Procuradoria-Geral da República, aceito por um ministro do STF, e o parlamentar prestou depoimento à Polícia Federal.
Em meio ao caso, um governo estrangeiro enviou um documento questionando a atuação do ministro do STF responsável pelo inquérito. A iniciativa foi considerada atípica por analistas, mas refletiria uma postura recorrente da administração estrangeira. O presidente do Brasil criticou a interferência, destacando que o país não comenta decisões judiciais de outras nações e questionou a legitimidade da ação.
O parlamentar que fez as acusações comparou a situação aos ataques ocorridos em janeiro contra instituições brasileiras, argumentando que ambas as situações representariam ameaças ao Estado Democrático de Direito. O caso segue em investigação, enquanto autoridades brasileiras reforçam a defesa da autonomia do Judiciário.