Integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a saída de uma deputada federal do Brasil pode resultar em decretação de prisão preventiva, caso seja comprovado que o objetivo foi escapar de ações penais. A parlamentar, condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), deixou o país sem respaldo político e sem informar seu destino oficialmente, alegando apenas que se baseará na Europa.
Ministros do STF consideram a possibilidade de a deputada ser classificada como foragida, o que poderia levar à inclusão de seu nome na lista de procurados da Interpol. A ausência do território nacional ocorre em meio a investigações da Polícia Federal e outras condenações, levantando suspeitas sobre uma tentativa de evitar consequências legais. Autoridades aguardam definições sobre como proceder diante da situação.
A parlamentar, conhecida por posições radicais, está politicamente isolada e sem apoio de antigos aliados. Sua viagem internacional, realizada após a devolução do passaporte, gera questionamentos sobre suas intenções. Até o momento, não há previsão de retorno ou detalhes sobre seu paradeiro, enquanto as instituições brasileiras monitoram o caso.